O Brasil está em busca de uma abordagem mais eficaz para enfrentar os crimes cibernéticos. Um recente relatório aprovado na Comissão de Relações Exteriores defende a criação de uma autoridade de segurança cibernética centralizada, ressaltando que as responsabilidades atuais estão fragmentadas em diversas agências.

O senador Esperidião Amin, que apresentou a proposta, destaca a urgência de um projeto de lei que defina claramente como essa nova autoridade deve operar. Ele cita estudos, como um do Banco Internacional de Desenvolvimento, que mostram que a coordenação entre os setores público, privado e de defesa é fundamental para melhorar a segurança digital.

Além disso, uma auditoria do Tribunal de Contas da União revelou a falta de uma organização responsável pela orientação na área cibernética, o que resulta em desigualdade na proteção digital em diferentes regiões do país. Amin também sugere a adoção de modelos eficazes, como o da National Cyber-Forensics and Training Alliance dos Estados Unidos, que oferece uma solução acessível e eficiente.

Ele finaliza reforçando a gravidade dos crimes digitais, que vão do roubo de dados à espionagem, e a importância de fortalecer a colaboração com outros países da América Latina no combate a essas ameaças.